Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cives
Centro de Informação em Saúde para Viajantes


Países com áreas de risco de febre amarela

A transmissão da febre amarela ocorre exclusivamente na América Central, América do Sul (inclusive no Brasil) e África. São consideradas áreas de risco (endêmicas) de febre amarela, em  razão da presença de vetores e reservatórios animais que permitem a manutenção do ciclo silvestre, as regiões da América Central, América do Sul e da África onde existe um risco potencial de infecção. A transmissão urbana pode, eventualmente, ocorrer em qualquer país onde esteja presente o Aëdes aegypti. Na Europa Oriental, Ásia e Oceania existe risco de malária, mas não de febre amarela. Em todos os países da onde há risco de febre amarela, também pode ocorrer transmissão de malária.

 
Angola
Argentina 1
Benin
Bolívia 1
Brasil
1
Burkina Faso
Burundi
Camarões
Chade
1
Colômbia 1
Congo
1
Costa do Marfim
Equador
1
Etiópia
1
Eritreia 2
Gabão
Gâmbia
Gana
Guiana
Guiana Francesa
Guiné
Guiné Equatorial
Guiné-Bissau
Libéria
Mali
1
Mauritânia 1
Níger 1
Nigéria 
Panamá
1
Paraguai
Peru
1
Quênia
1
República Democrática do Congo
República Centro-Africana
Ruanda
São Tomé e Príncipe
2
Senegal
Serra Leoa
Somália
2
Sudão 1
Suriname
Tanzânia
2
Togo
Trinidad e Tobago
1
Uganda
Venezuela
1
Zambia 2
Fontes: CDC & OMS, 2012

1. Risco em parte do país.
2. Risco potencial pequeno.


Certificado Internacional de Vacinação

O Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia pode ser exigido para os viajantes que tenham como destino (ou provenientes de) países com áreas endêmicas de febre amarela, mesmo de regiões onde não esteja, como o Rio de Janeiro, ocorrendo transmissão. A exigência pode ser feita por países com ou sem áreas endêmicas de febre amarela, porque em algumas regiões (Subcontinente Indiano, Sudeste Asiático etc) embora a doença não exista, têm transmissores capazes de iniciar uma epidemia. A exigência do Certificado Internacional deve ser verificada nas embaixadas ou consulados dos países de destino. O Brasil  não exige o Certificado Internacional, para a concessão de vistos consulares e entrada de viajantes. No entanto, dependendo da situação epidemiológica de cada país (surtos, epidemias), o Certificado Internacional de Vacinação poderá ser exigido para a concessão de vistos consulares e ingresso no Brasil. O viajante estrangeiro deve consultar  - sempre  -  as  embaixadas  ou consulados brasileiros antes da viagem.  O Certificado é válido por dez anos, a partir do décimo dia após a aplicação da vacina. Nas vacinações seguintes (feitas a cada 10 anos), o Certificado é válido no mesmo dia da aplicação, se apresentando junto com o anterior.

O Cives recomenda que, independentemente da exigência do Certificado Internacional, o viajante seja vacinado - observadas as contraindicações - ao se dirigir para regiões com áreas de risco de febre amarela. Além da vacina contra a febre amarela, recomenda que sejam cuidadosamente seguidas as medidas de proteção contra as doenças transmitidas por insetos. Estas recomendações são absolutamente críticas, pelo maior risco, quando o destino for as áreas rurais ou de florestas. Deve ser levado em consideração que em alguns países as áreas de risco são limitadas apenas a algumas regiões.

Atualizado em 29/06/2012, 09:26 h.

Página Principal Doenças Infecciosas Informação para o Viajante
©Cives
 
Os textos disponíveis no Cives são, exclusivamente, para uso individual. O conteúdo das páginas não pode ser copiado, reproduzido, redistribuído ou reescrito, no todo ou em parte, por qualquer meio, sem  autorização prévia.
Créditos: Cives - Centro de Informação em Saúde para Viajantes